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SUICÍDIO - Panorama e Cuidados Salvam Vidas

O presente trabalho tem por função primária informar. Meu objetivo é traçar um panorama global sobre o suicídio e adentrar no campo da neurociência, apresentando cientificismo a um tema que para muitos ainda permeia o empirismo desprovido de experiência, por mais paradoxal que seja.


[...] usamos a palavra ‘suicídio’ para expressar duas ideias bastante diferentes: por um lado, com ela descrevemos uma maneira de morrer; ou seja; tirar a própria vida, voluntária e deliberadamente; por outro lado, no lugar de utilizamos para condenar a ação, ou seja, para qualificar o suicídio de pecaminoso, criminoso, irracional, injustificado... em uma palavra, mal (SZASZ, 2002, apud NETTO, 2013, p. 21).

Acompanho diariamente a falta de informação e o estereótipo que, em pleno século XXI, ainda envolve temas tão complexos como o suicídio. As afirmações são diversas e percorrem caminhos que vão desde fraqueza e covardia até as mais perversas e preconceituosas ponderações sobre as razões que levam uma pessoa a cometer (ou a tentar) determinado ato.


A tentativa também é subvalorizada, banalizada e, não raro, só é reconhecida como uma das maiores formas de predição de um futuro suicídio quando já não há mais tempo para reverter o quadro. Além disso, ao apontar um ato atentatório contra a própria vida cometido por alguém, o tom de voz costuma baixar e, não parcas vezes, é escancarada a crença de que conversar sobre o suicídio deve ser evitado a qualquer custo, a fim de não “encorajar” o ato.


Mitos e verdades adquirem perigosas intercessões que tornam imperceptíveis os sinais e acabam por afetar sobremaneira impressões que poderiam salvar a vida de uma pessoa. O desconhecimento do assunto, cada vez mais, assume contornos e deixam lacunas que acabam supridas através das informações quando não há mais tempo.


O presente trabalho tem por função primária informar. Meu objetivo é traçar um panorama global sobre o suicídio e adentrar no campo da neurociência, apresentando cientificismo a um tema que para muitos ainda permeia o empirismo desprovido de experiência, por mais paradoxal que seja.


Aqui, não há qualquer intuito de modificar, criticar ou criar teses sobre o tema, mas, reforço, trata-se de texto informativo com objetivo de ampliar a conexão dos seres humanos com os que, de alguma forma, enfrentam o problema.


Creio, verdadeiramente, que quanto mais tratarmos do tema de maneira clara e aberta e, principalmente, compreendendo o tamanho deste problema que tem afetações globais, menos elevaremos o suicídio ao patamar de um “tabu” cuja simples emanação da palavra parece ser capaz de evocar um “mal” supremo. Tal mal, se existe, está na incompreensão e na consequente e muitas vezes inocente falta de empatia.


Convido você a também ser um agente de informação. Faça o download do texto completo e seguimos juntos!


PIHIPNOSE-SUICIDIO
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